domingo, 30 de maio de 2010

Cara de mau




 A imagem acima é de um personagem da Marvel Comics chamado The punisher ( O Justiceiro), o motivo dele estar ai é simplesmente o fato de ser o meu character favorito da Marvel. A história é bem simples,  um ex-policial que perdeu a familia por questões de vingança, e a resposta a seguir é que ele vai atraz dos caras e resolve. Ai para frente sem ter para aonde e quem voltar, ele dedica sua vida  a fazer o que a lei não faz e vira o Justiceiro.
 
 Um drama policial comum eu diria, mas o fator de sucesso da construção desse personagem vai além da história. Olhando para esta versão do desenho, ele esta com traços mais com estilo de cartoon mesmo, nada muito intimidador vendo por este ponto. Mas o contesto da imagem é muito representativo, ele com uma arma apontada e engatilhada, surgindo do meio da escuridão e com um olhar incorruptivel. E é esta a razão de eu ter feito esse post, o modelo mostrado do Punisher nesta imagem o descreve perfeitamente, e descreve também a realidade de que para ser justo, você precisa ser firme ao ponto de que nada irá lhe corromper.

 Dinheiro, posições e cargos sociais, status... Bem, nada disso muda o que ele se programou a fazer. Enfrentar a política , a máfia e todo o mundo obscuro do poder significa não ter nada a perder e nem a ganhar pois a justiça é moldada por aquele que comanda a bandidagem e a Política.  Sabe, isso é muito verdade pois você absorve sempre as mesmas notícias referentes aos assuntos governancia e bandidos, você ouve tanto sobre os dois que acaba confundindo eles, e infelizmente fica pensando que o senador é menos ladrão que aquele que fica esperando no beco para assaltar alguém.

 Eu honestamente acredito que essas duas pontas andam de mãos dadas, tenho amigos que falam que não, que o poder não corrompe e talz... É como aquela frase , "O otmista acredita que estamos no melhor dos mundos, enquanto o pessimista teme que isto seja verdade".  A conclusão sou eu olhando para esta foto do Punisher me imaginando no lugar dele, se seria mais fácil ser ele, se depois de perder tudo eu encontrase um porque mais satisfátório em ser o único a fazer a coisa certa.  Mas quer saber, dai eu seria o único a fazer a coisa errada, pois todos ou pelo menos a maioria vivem com estas nescessidades criadas pelos dois lados da moeda, e niguém quer deixar de ser bandido.

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