domingo, 7 de novembro de 2010

Zummm



A foto deste post é do meu Io-io (Yo-yo), sim, meu Io-io. Comprei um Io-io profissional recentemente depois que um dos meus melhores amigos veio em casa com um.



Fiquei louco quando o Yuri veio em casa comentando que tinha uma nova paixão, segundo ele as atividades que exigem um reflexo rápido para execução sempre o atraíram. Bom, eu acho que este comentário serve para mim também, afinal nossa amizade foi moldada em cima dos esportes, que aliás, sempre nos interessamos em comum.



Sobre o Io-io, a mais ou menos 10 anos atrás eu comprei um da marca Dracco, época em que aqueles da Coca-cola ainda estavam em moda. Este era amarelo e tinha o sorriso daquele personagem "Simle" nos lados. Na época esta marca Dracco era famosinha, e todos da escola tinham, pelo menos os mais interessados tinham, e eu fui em um dos poucos embalos que segui destas tendências. Aprendi a fazer aquela volta ao mundo sozinho, e ficava para lá e para cá com ele, fiz isso por mais ou menos 2 anos. Não havia aprendido nenhuma manobra nova durante esse tempo, na verdade, eu havia aprendido uma nova maneira de distração e mentalização, que se desenvolvia a medida em que jogava o Io-io.



No caso desse meu novo modelo ( foto), é um Io- io profissional importado chamado Grind Machine, com ele eu treino manobras diversas para sua categoria, diferente do meu Smile de 10 anos atrás. Mas, nestes dias tenho percebido que gosto mesmo de jogar o io-io para pensar, viajar mentalmente enquanto as mãos estão ocupadas, trabalhando em algo útil para minha diversão.



Bom , acredito que seja isso, é importante além de qualquer dito popular, regra social ou outro molde que nos cerca ser feliz de verdade e se divertir em todos os segundos dos nossos momentos, e sorte a minha estar me divertindo assim.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Caminho


Eu gosto muito de ouvir música enquanto caminho, ando de trem ou passeio de carro. Enfim, isto me estimula muito, adoro aplicar um tipo de música a algo que esteja vendo como um telespectador , porém neste caso é tudo tão natural que chega a ser emocionante.

Este vídeo que fiz explica exatamente o que estou dizendo, ele faz parte de um pensamento que tenho chamado "Trilha Sonora da Vida" , que como comentado acima, é cada momento real assistido com um som de fundo.

domingo, 22 de agosto de 2010

A verdade de alguns



Quando eu era pequeno eu adorava assistir horário político, sério mesmo, era uma super diversão para mim. Por ser obrigatório para todos os canais abertos, e por eu não ter canais por assinatura na época eu acabava assistindo como sei que todo mundo ou boa parte das pessoas também assistia.



Eu achava engraçado, ou melhor, super engraçado homens e mulheres vestidos socialmente suplicando a mim alguma coisa que eu não entendia. Por quê eles tinham aquele compromisso eu pensava, por quê estavam ali se expondo daquela forma tão ridícula e desesperada, e por quê minha mãe e meu pai encaravam aquela palhaçada com tanta seriedade. Bem, acho legal lembrar de como eu via o mundo naquela época, lembro que se falava muito do FHC e FMI e que eu pensava que um dia eu iria ter de saber sobre isso, ter que entender essas siglas e tudo mais. Lembro que o Paulo Maluf estava promovendo o Celso Pita e em seu tempo de propaganda ele ia vigoroso e eficaz colocar a mão no ombro do Pita e falar "Que se o Pita não fosse um Grande Prefeito, não era mais para votar nele".



Bom, isso ficou gravado na minha cabeça até hoje, pois eu acreditava que para alguém falar algo assim era pelo motivo que confiava mesmo no Pita e que colocava sua mão no fogo por ele. Também sondava a idéia de que se desse errado ele não ia mais ganhar voto nenhum pois ninguém ia ser tão burro. É, eu aprendi que o termo Burro não existe, e o que existe é um coletivo social chamado povo.



Em povo eu derivo a palavra e chego em dois tipos de pessoas que conheci, as que não sabem o o que é uma eleição ou que pelo menos não entendem seu propósito, e as que acham que sabem o que é uma eleição e que vivem reclamando dos políticos e falando que são todos ladrões e etc. Esse segundo grupo é o melhor, e tem uma frase de Maquiavel que o explica, "Desgraça de quem odeia política é ser governado por quem adora". Dai, sempre que se entra em discussões políticas eu faço parte de um terceiro grupo que não citei, o dos que ficam quietos, que param de escutar o segundo grupo e começam a buscar em si mesmos algo a fazer, a filosofar a causa do problema, tentam encontrar a razão para tudo isso sozinhos, sem blá blá blá.



A verdade é que esse terceiro grupo é o mais triste, pois é o grupo que assistia os horários políticos em uma infância cheia de bombardeios da mídia, das pessoas e da família. É um grupo que mesmo quando crianças, sabiam que iriam herdar um mundo de guerras, destruição e poluição. Esse grupo, hoje nestas conversas políticas não fala nada, apenas pensa consigo mesmo e infelizmente chega à conclusão de que a causa, o problema e tudo mais é culpa dos seres humanos.







Nota - Quase esqueci de Lembrar que o Eymael é um democrata cristão.





domingo, 8 de agosto de 2010

Mundo Corporativo




    Eu comecei a trabalhar com 12 anos na loja de livros do meu pai. Não era nada demais, eu digo, não tinha esta nescessidade pois minha mãe sempre cuidou muito bem de mim e com a participação do meu padastro nunca foi preciso a minha ajuda financeira na casa. Mas bem, a questão é que deste ponto em diante eu me envolvi bastante em várrios compromissos trabalhistas.
 
  Trabalhei em estudio de criação, administração de um site de vendas, eventos e como aprendiz em uma multi nacional. E garanto que, de todas estas situações a multi nacional foi a experiencia mais confusa, por uma simples e singela questão: Mundo Corporativo.
  
  Max Gehringer (foto) que me perdoe, mas o mundo corporativo é uma derivada indireta da globalização, e como o Comunismo, só é belo como idealização e não como prática. Nas grandes empresas é imposto uma utopia cinematográfica aonde todos sorriem falsamente, transformando o ambiente em um manicomio sinistro. Como uma arena de gladiação os setores brigam entre si e dificultam a boa saúde do trabalho, igual a empresas brigando por um mercado. Bom, ficamos então como idiotas lá, fingindo que gostamos uns dos outros, que aceitamos e trabalhamos juntos pelo bem da empresa, esta que indiretamente vive nos dizendo  que apesar de nossos esforços, não faremos falta. E de fato não faremos, pois a empresa nos matém como faixada, esta é a única retórica que explica esta idiotice toda. Não? Ok.
  
  De qualquer forma, não gosto de trabalhar, e não sou vagabundo. A questão é que fui ensinado a não mentir em minhas intenções e atitudes. Trabalhar ferrando os outros não se encaixa em meu perfil e nem mesmo é sadio, mas as unificações monstruosas das grandes empresas nos obrigam a trabalhar para elas. Corroendo  todas as alternativas humanas trabalhistas estes monopólios nos transformam em robôs, e como a geração está cansada demais para criar uma anarquia, nos enquietamos e vamos para casa dormir nossas 6 horas por noite. 
 
  O que eu quero dizer é que, nós precisamos trabalhar, é uma nescessidade humana, mas não desta forma. Estamos nos destruindo, fazendo com que tenhamos dor e sofrimento em questões simples que não precisam dessa  podridão. Contudo, o mundo gira mais rápido do que parece e como em um incêndio, aonde se é devastado rapidamente TUDO, nós vamos chorar, correr desesperados e tentar apagar uma chama mundial sem cura.
 Triste...

domingo, 30 de maio de 2010

Cara de mau




 A imagem acima é de um personagem da Marvel Comics chamado The punisher ( O Justiceiro), o motivo dele estar ai é simplesmente o fato de ser o meu character favorito da Marvel. A história é bem simples,  um ex-policial que perdeu a familia por questões de vingança, e a resposta a seguir é que ele vai atraz dos caras e resolve. Ai para frente sem ter para aonde e quem voltar, ele dedica sua vida  a fazer o que a lei não faz e vira o Justiceiro.
 
 Um drama policial comum eu diria, mas o fator de sucesso da construção desse personagem vai além da história. Olhando para esta versão do desenho, ele esta com traços mais com estilo de cartoon mesmo, nada muito intimidador vendo por este ponto. Mas o contesto da imagem é muito representativo, ele com uma arma apontada e engatilhada, surgindo do meio da escuridão e com um olhar incorruptivel. E é esta a razão de eu ter feito esse post, o modelo mostrado do Punisher nesta imagem o descreve perfeitamente, e descreve também a realidade de que para ser justo, você precisa ser firme ao ponto de que nada irá lhe corromper.

 Dinheiro, posições e cargos sociais, status... Bem, nada disso muda o que ele se programou a fazer. Enfrentar a política , a máfia e todo o mundo obscuro do poder significa não ter nada a perder e nem a ganhar pois a justiça é moldada por aquele que comanda a bandidagem e a Política.  Sabe, isso é muito verdade pois você absorve sempre as mesmas notícias referentes aos assuntos governancia e bandidos, você ouve tanto sobre os dois que acaba confundindo eles, e infelizmente fica pensando que o senador é menos ladrão que aquele que fica esperando no beco para assaltar alguém.

 Eu honestamente acredito que essas duas pontas andam de mãos dadas, tenho amigos que falam que não, que o poder não corrompe e talz... É como aquela frase , "O otmista acredita que estamos no melhor dos mundos, enquanto o pessimista teme que isto seja verdade".  A conclusão sou eu olhando para esta foto do Punisher me imaginando no lugar dele, se seria mais fácil ser ele, se depois de perder tudo eu encontrase um porque mais satisfátório em ser o único a fazer a coisa certa.  Mas quer saber, dai eu seria o único a fazer a coisa errada, pois todos ou pelo menos a maioria vivem com estas nescessidades criadas pelos dois lados da moeda, e niguém quer deixar de ser bandido.

domingo, 23 de maio de 2010

Vícios


 
  
    É um pouco difícil falar de nossos vícios, isso pela simples questão de que nós não admitimos o fato disso ser a prática frequente descontrolada de algum ato. Negativo ou não, essa é a melhor definição desta palavra, e todos sem nenhuma exeção possuem algum vício.
    Eu por exemplo tenho vícios por época, a cada período eu fico exercendo alguma atividade ou consumo algo frenéticamente sem limites. O vício do momento para mim é um jogo de video-game, o nome é Monster hunter 3 para nintendo wii.  Eu considero este maldito jogo um vício pelo simples fato de que não consigo fazer mais nada sem que ao mesmo tempo eu não esteja pensando nele. No trabalho fico vendo videos no youtube do jogo, acesso sites relacionados ao mesmo e fico enchendo o saco dos meus colegas que não entendem nada com o assunto. Aliás, quando se esta víciado em alguma coisa você precisa de outros víciados, pois somente eles entendem a vontade de suas palavras.
    
   Bom, mas o motivo dessa obsessão pelo game não é por ele ser bom e inovador, é por que meu tempo é gasto com trabalho e estudo,  saio de casa 6:30 da manhã , volto da faculdade 11:00 praticamente, e esse horário é cedo por que a faculdade é perto da minha casa. Resumindo eu durmo 6 horas por dia e mau me alimento, fico cansado durante minha rotina chata com umonte de gente maluca que vive sabe lá para que, e o que acabo absorvendo disso tudo é um mega stress. Vejo que não sou mais eu mesmo, que criei um personagem  que apresento para o mundo que é uma platéia bem exigente, e que os dias são estranhos.
   
    É ai que o jogo aparece, em meio a tanta obrigação surge algo que realmente gosto e tento puxar disso todo o tempo gasto com o que não sou. Conclusão, bem, eu chamo esta conclusão de vício. Bem, no meu caso é video-game, em outras pessoas é o cigarro, o jogo, a bebida, drogas... De fato existe o fator químico também , mas o que influencia mesmo em um vício é a nossa nescessidade de fugir de uma realidade doente criada pelo nosso meio social, que hoje em dia é mundial.
 Não quero ser Maxista, Maquiavélico e todos esses ramos da contradição, só quero viver bem, não fingir que esta tudo bem, poxa, essa é a nossa vida, não quero ficar obsecado por um jogo só por que ele me proporciona alegria.